Sobre energias, sobre eleições,
Não sou particularmente apreciadora de análise política. Há decisões políticas que envolvem interesses, é a chamada verdade do amigo Banana, o La Palisse português. Não tenho a pretensão de ser capaz de compreender os meandros obscuros dos interesses que se movem no terreno das decisões políticas.
Contudo percebo, na minha limitada condição de cidadã comum, que há vastos e não claros interesses a mexer.
As energias mexem muito em toda a parte.
Mexem com invasões e ameaças de invasão em países com petróleo.
Mexem com o gás na Ucrânia.
Aqui, mexem com a GALP provavelmente – se há tanta gente culta, sabedora das coisas, deputados da oposição, candidatos a P.R., a preocupar-se, como não havemos nós, do Povo, de preocuparmo-nos ?
A seguir às energias parece que hão-de ser as águas...
Percebo, como cidadã comum, que há ricos mais ricos e pobres mais pobres no meu País, coisa de que não gosto nada.
Percebo que, como eu, muitos dos meus compatriotas já não sentem pela política e pelos políticos o mesmo respeito que se lhes concedia nos primeiros tempos da nossa democracia. Já não se lhes dá o mesmo crédito de gente de bem que, quase cegamente, diria, se lhes dava então.
Se as próximas eleições presidenciais não tivessem o leque de candidatos que conhecemos, se o PS não tivesse seguido a estratégia que seguiu, havia de vencer a abstenção.
Com efeito, nós, do Povo, que gastamos as nossas energias no dia a dia de trabalho, que perdemos o encantamento e as ilusões sobre a inocência e a transparência das decisões políticas, que não sentimos mais que todos os políticos estão “lá” em missão, antes que estão “lá”, alguns, fazendo carreira, talvez um dia tenhamos vontade de dizer: vão lá Vocês votar, Senhores políticos, que a gente cansou, não tem energia.
E daí, é melhor não, que foi duro o combate para ter o direito. Votaremos.
Contudo percebo, na minha limitada condição de cidadã comum, que há vastos e não claros interesses a mexer.
As energias mexem muito em toda a parte.
Mexem com invasões e ameaças de invasão em países com petróleo.
Mexem com o gás na Ucrânia.
Aqui, mexem com a GALP provavelmente – se há tanta gente culta, sabedora das coisas, deputados da oposição, candidatos a P.R., a preocupar-se, como não havemos nós, do Povo, de preocuparmo-nos ?
A seguir às energias parece que hão-de ser as águas...
Percebo, como cidadã comum, que há ricos mais ricos e pobres mais pobres no meu País, coisa de que não gosto nada.
Percebo que, como eu, muitos dos meus compatriotas já não sentem pela política e pelos políticos o mesmo respeito que se lhes concedia nos primeiros tempos da nossa democracia. Já não se lhes dá o mesmo crédito de gente de bem que, quase cegamente, diria, se lhes dava então.
Se as próximas eleições presidenciais não tivessem o leque de candidatos que conhecemos, se o PS não tivesse seguido a estratégia que seguiu, havia de vencer a abstenção.
Com efeito, nós, do Povo, que gastamos as nossas energias no dia a dia de trabalho, que perdemos o encantamento e as ilusões sobre a inocência e a transparência das decisões políticas, que não sentimos mais que todos os políticos estão “lá” em missão, antes que estão “lá”, alguns, fazendo carreira, talvez um dia tenhamos vontade de dizer: vão lá Vocês votar, Senhores políticos, que a gente cansou, não tem energia.
E daí, é melhor não, que foi duro o combate para ter o direito. Votaremos.
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