Manias da manhã de domingo
Desengane-se quem pense, que vou dizer o quanto gosto de ficar na cama até tarde, nos domingos de manhã.
Nos outros dias da semana, ou porque vamos trabalhar, ou ao sábado porque há sempre umas compras a fazer para a dispensa ou para o frigorífico, resta mesmo só o domingo como a manhã de preguiçar, de pleno direito.
Bem sei que, como estamos no Inverno, o quentinho sabe bem ou, por outro lado, como diz o Gabriel, o Pensador, “eu estava dormindo, tentando sonhar”. Também não é mau.
Mas eu ganhei outros hábitos e já ninguém mos tira, enquanto a saúde o permitir.
Sempre que não chover, eu hei-de estar a tomar café, em frente ao mar, aí pelas dez horas da manhã. O som é só o das ondas e o das gaivotas. Folheia-se o jornal e a respectiva revista. Depois a caminhada pelo areal, até lá adiante, onde as rochas avisam “aqui, acabou a praia”.
Gosto de ir rente à orla das vagas, onde elas deixam a espuma; gosto de parar a observar as gaivotas que se assoalham em bando.
Nada, mas nada mesmo, me deixaria mais apta a enfrentar outra semana de trabalho.
Se há um domingo em que não vejo o mar, já não tem o mesmo sabor.
Temos sempre a alternativa de ver o rio, que também me toca, mas não é, de todo, a mesma coisa.Manias, cada um com as suas. Esta é uma das minhas. Gostosa.
Nos outros dias da semana, ou porque vamos trabalhar, ou ao sábado porque há sempre umas compras a fazer para a dispensa ou para o frigorífico, resta mesmo só o domingo como a manhã de preguiçar, de pleno direito.
Bem sei que, como estamos no Inverno, o quentinho sabe bem ou, por outro lado, como diz o Gabriel, o Pensador, “eu estava dormindo, tentando sonhar”. Também não é mau.
Mas eu ganhei outros hábitos e já ninguém mos tira, enquanto a saúde o permitir.
Sempre que não chover, eu hei-de estar a tomar café, em frente ao mar, aí pelas dez horas da manhã. O som é só o das ondas e o das gaivotas. Folheia-se o jornal e a respectiva revista. Depois a caminhada pelo areal, até lá adiante, onde as rochas avisam “aqui, acabou a praia”.
Gosto de ir rente à orla das vagas, onde elas deixam a espuma; gosto de parar a observar as gaivotas que se assoalham em bando.
Nada, mas nada mesmo, me deixaria mais apta a enfrentar outra semana de trabalho.
Se há um domingo em que não vejo o mar, já não tem o mesmo sabor.
Temos sempre a alternativa de ver o rio, que também me toca, mas não é, de todo, a mesma coisa.Manias, cada um com as suas. Esta é uma das minhas. Gostosa.
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