Catavento
Do oriente, os ventos quentes e mágicos
Do ocidente, os zéfiros frescos e suaves
Do sul, o vento que esfria
Do norte, o que sustenta.
Forças misteriosas
Que passam horizontais/verticais
Com alento próprio
Transformando a natureza
Em nuvens
Em dunas
Num vai-e-vem infinito
Enfunando o catavento
Em redemoinhos loucos
Provocando
O sorriso do menino.
Carmen Rocha
in Catavento
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