Soltos e curtos
Sendeiros que levam a nenhures.
Reboco a nuvem para o meu céu.
Cosido com os muros naquele inverno voltei a casa.
O pátio de cimento só espera que o encerrem em cubo de cimento.
A sordícia meneia a sua cauda.
A sordícia tem agora estatuto e oportunidade.
Que maneira a nossa de usar as coisas!
Fica-nos sempre a maçaneta na mão!
Nunca se lavou duas vezes no mesmo rio. Nunca se lavou.
Os fins justificam os meios se os meios forem bons fins.
Ainda não habituado à cara que tinha, experimentou, pela enésima vez, puxar o cabelo para a área da barba.
Espiava nas montras a figura que não tinha e continuava com a figura que fazia.
Enquanto os filósofos etiquetam, os relógios tiquetaqueiam.
A sua memória tinha passado toda para a sua imaginação...
Alexandre O'Neill
Reboco a nuvem para o meu céu.
Cosido com os muros naquele inverno voltei a casa.
O pátio de cimento só espera que o encerrem em cubo de cimento.
A sordícia meneia a sua cauda.
A sordícia tem agora estatuto e oportunidade.
Que maneira a nossa de usar as coisas!
Fica-nos sempre a maçaneta na mão!
Nunca se lavou duas vezes no mesmo rio. Nunca se lavou.
Os fins justificam os meios se os meios forem bons fins.
Ainda não habituado à cara que tinha, experimentou, pela enésima vez, puxar o cabelo para a área da barba.
Espiava nas montras a figura que não tinha e continuava com a figura que fazia.
Enquanto os filósofos etiquetam, os relógios tiquetaqueiam.
A sua memória tinha passado toda para a sua imaginação...
Alexandre O'Neill
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