Thursday, June 01, 2006

Já despedido o mês de Maio

BRISA

Que branca mão na brisa se despede?
Que palavra de amor
A noite de Maio em si recebe e perde?

Desenha-te o luar como uma estátua
Que no tempo não fica
Quem poderá deter
O instante que não pára de morrer?


S. M. B. Andresen
in Mar Novo